UMA MÃE SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS


Quando Deus disse a Abraão que Sara, sua esposa, seria mãe aos 90 anos e Abraão já com a idade de 99 anos, eles riram, por isso Isaque, o filho da promessa, significa: riso. Aqui a palavra riso (Isac) em hebraico, dá uma dupla idéia de alegria e impossibilidade. Mas para o nosso Deus todo poderoso, o grande Jeová Jireh: Deus proverá, o sonho de ser mãe, chegou para Sara, e a alegria inundou aqueles corações.

Assim também na casa de Isabel, que era estéril como Sara. E naquele tempo ser estéril, não poder gerar filhos, para a mulher era uma dolorosa vergonha , pois o marido poderia rejeitar a esposa que não lhe desse filhos, ou descendência, para perpetuar o seu nome entre as nações. Ana, foi uma mãe dedicada. A vida pessoal de Ana era marcada pelo desespero de não ter filhos, e tinha que conviver com as provocações irritantes da Penina, a outra esposa de seu marido que já tinha tido filhos. Sua oração demonstra abdicação, pois pediu por um filho que ela entregaria a Deus para servir no templo. (1 Sm. 1.1). 

Porém, nem mesmo o amor profundo de um marido dedicado não era suficiente para acalmar sua inquietação interior e compensar o seu anseio de ter um filho. (1 sm. 1:8). Mas de suas orações e lágrimas nasce um voto. Na verdade, Ana faz um pacto com Deus, prometeu devolver-lhe a vida preciosa que talvez ele concedesse. Deus honra esse ato ousado e recompensa sua fé, e seu filho recebe o nome de Samuel (hebraico Shemu’el, “ouvido por Deus”, pois do Senhor o pedi). (1 Sm. 1:20). Samuel cresceu e se tornou o último juiz de Israel e um excelente profeta que ungiu os dois primeiros reis de sua nação. Ana deixou para toda a posteridade um exemplo de devoção determinada em seu papel de mãe. Vemos coração grato de mãe adorando a Deus no cântico de Ana: (1 Sm. 2:5 e 6), “Até a estéril tem sete filhos, e a que tinha muitos filhos perde o vigor. O Senhor é o que tira a vida e dá.”

As mães são amadas e abençoadas por Deus, recebendo este ministério de criar filhos para Deus. As mães têm relacionamento singular com os filhos, repleto de compreensão, perdão e afeto. Porém, faz parte de uma maternidade saudável, uma mãe firme, exercendo sua autoridade diante de Deus, esperando e exigindo o devido respeito e devida honra, pois este é um mandamento da lei de Deus. (Ef. 6:2): “Honra teu pai e a tua mãe.”

As mães devem controlar seu ambiente a fim de receber bênçãos. Se estiverem ocupadas ou sobrecarregadas demais, não estarão preparadas para isso. Nunca é cedo nem tarde demais para começar a ministrar aos seus filhos a palavra de Deus: orando, incentivando e buscando a excelência no relacionamento com seus filhos, para a honra e glória de Deus. Joquebede, mãe de Moises e Ana, mãe de Samuel, duas mulheres da Bíblia que servem de encorajamento e exemplo, para nós, mães de hoje: criar nossos filhos na doutrina e admoestação do Senhor. Em Prov. 10:1 temos: O filho sábio alegra a seu pai, mas o filho insensato é a tristeza de sua mãe. Em Isaías 65:23, Deus faz uma promessa preciosa a todas as mães: ... Nem terão filhos para a perturbação, porque são posteridade bendita do Senhor, e os seus filhos serão discípulos do Senhor.

Deus tem um plano para as mães, Êx. 2:1-10. Seu chamado nobre é uma tarefa que exige dedicação total (dt. 6:6-7), pela manhã, você pode ler a palavra de Deus para o seu filho; na hora das refeições, quando estiver passeando, ensiná-lo sobre a beleza da criação na hora de dormir, orar por eles e acalmá-los. A recompensa faz o esforço valer a pena. Pv. 32:28 diz: A mãe piedosa é o maior tesouro de uma nação, as mais excelentes ajudadoras do Senhor e as mais abençoadas de todas as mulheres. Quando o profeta Isaías procurou uma forma de ilustrar o amor constante de Deus por seu povo o melhor exemplo que encontrou foi o da mãe de um bebê. (Is 49:15).

E a ressurreição de Jesus foi comparada a uma mulher quando está para dar a luz, em João 16:20 e 21, destacando a alegria compartilhada pelos cristãos, ao ver que o Senhor e Salvador está vivo. Maria estava presente no primeiro milagre realizado por Jesus num casamento, trazendo aos noivos a alegria simbolizada pelo vinho. (João 2:1 ao 5).


Autora: Cidinha Aquino